Quilts e mortalidade materna americana

Divulgo hoje um lindo trabalho em patchwork organizado pela parteira americana Ina May Gaskin, com quilts que ilustram as altas taxas de morte materna nos Estados Unidos - SAFE MOTHERHOOD QUILT PROJECT.

Para conhecer acessem o Blog Parto no Brasil, que compartilha em seu post esta iniciativa - aqui!

Pintura Solidária e Projeto Leia - para os filhotes e afilhad@s!

Eita que esse espaço está tdo empoeirado, não é?! Mas, o sumiço tem explicação! Dá uma lida neste post aqui que vc vai entender, rs.

Reta final da edição de "Parteiras Caiçaras: relatos e retratos sobre parto e nascimento, em Cananéia, SP", e quase nenhum tempo p/ subir os (poucos) projetos crafts que tenho feito!

Mas, hoje venho compartilhar duas ideias bem bacanas p/ as crianças!

Participei junto de Ícaro, meu primogênito, da Oficina de Pintura Solidária, em Sorocaba/SP, em um fim de semana ensolarado, na Pça. Campolim, onde uma animada tenda abrigava quadros que poderiam ser escolhidos e pintados c/ guachê pela gurizada. Assim que terminados outras duas artesãs davam um acabamento final, deixando-os lindos! Conheça o site - www.pinturasolidaria.org.br e caso queria entrar em contato o email é: pinturasolidaria@pinturasolidaria.org.br, cito à R. Salvador Corrêa, # 675 - Vergueiro.

Veja alguns clics desse dia especial!











Outra dica é o Projeto Leia, da Fundação Itaú Social, que distribui kits de livros p/ as crianças, através do site! É só fazer sua inscrição e aguardar p/ receber gratuitamente em sua casa! Ano passado Rudá recebeu seis livretos, c/ várias histórias! Das lidas até tema de festa um deles virou, rs.



Fico por aqui c/ vontade de contar mais um milhão de coisas, mas a cria ainda não tirou sua soneca e me espera, e uma transcrição de entrevista tb!

Ah! Esse fim de semana temos Feira de Trocas na Praça e Oficina de Bordados Chilenos - Arpilleras (amanhã subo o convite feito pela comadre!).

Inté!

Para meninas que gostam de café e costura!

Bom dia!

Hoje a tal da procrastinação me derrubou da cama, eita... e tão mal que estava ontem c/ a enxaqueca lá fui eu novamente p/ o PS tomar a derradeira injetável. Cheguei em casa, comi uma bela tapioca de frango que o companheiro preparou, c/ direito a chegada surpresa do trabalho de campo em que ele estava Ilha do Cardoso afora. A cria dormiu, e eu tb... e, olha que sou noctívaga!

Costumo acordar juntamente c/ Rudá, por volta das nove horas, e, nem eram sete da matina e os pensamentos bailavam nessa caixola: "Hum, preciso fazer aqueles sabonetes artesanais c/ a deliciosa Lavanda vinda de Portugal, vinda especialmente atendendo a meus pedidos, vixe... tem tb as saias da Comadre p/ as filhotas das amigas (inclui da Giulia, da Juju, das gêmeas Lívia & Manu, da Cerejinha, filhota da Natz, hum, tem mais?! Ah, qdo a Natizinha me der o tecido tem a dela tb!). Fora o kit Mãe&Sogra paradinho aqui (p/ a cozinha da madresita e p/ o celular da D. Marina), e, claro, o mimo da comadre-dinda, as bandeirolas p/ a Pata, a coleção de alfineteiros da Comadre, a Folha de Rosto que será bordada a quatro mãos entre as comadres p/ o livro Parteiras Caiçaras, etc. etc. etc. Como dormir depois de tanta linha, agulha e botão na mente, hein?!

O jeito foi acordar! E, dar um up nos Gadgets do blog (repararam?!), uma espiada nos blogs, preparar o próximo post do Parto no Brasil (sim, sou blogueira, rs!), "Curtir" um tantão no Facebook, e vir aqui mostrar p/ vocês minha nova aquisição, p/ tda a vida: uma (10a.) tattoo!!!

Faz tempo que estava pesquisando pela web desenhos c/ motivos de costura, e nesta sexta fui até a Aldeia Tattoo, do carioca Wil Shanti rabiscar meu pulso, eba!

Queria, a priori, botão, linha e agulha, mas depois pensei: "Ahh, quero uma xícara de café tb, pois já que é p/ marcar meus amores, bora lá!". E, como colocar tdos esses desenhos juntos, e pequenos? Hã? Só o Wil mesmo... o cara é muitoo bom!!!

Uma xícara em poá (aiii!!!), um botão verde (pensei em vc, viu Helô!), agulha e linha a postos! Resultado: Tô me achando, haha. E, idealizando, já, as próximas (carretel, tesoura, dedal, rs).

E, este dia tb foi muito atípico... café da manhã c/ Helô, que ia subir a serra p/ embarcar p/ a Espanha (chiqueza!), saída na pizzaria em família (por conta da logística cria-danada e sossego sempre pedimos a pizza em casa, rs) e forró de rabeca na casa dos brothers! É, foi um ótimo dia-noite!

C/ vcs, p/ meninas que (como eu) gostam de café e costura, o uploud:









Confiram, tb, a penúltima tattoo (In progress - Cover up no Olho de Hórus, c/ a inclusão de sua mãe, Ísis, a deusa da fertilidade egípcia) que Wil aprontou em mim - aqui!

Finalizo e compartilho, ainda, a felicidade de ter ganhado o 1o. sorteio virtual, do Bazar Coisas de Mãe, ontem. Viva!!!

* Post gigantão, sorry! Bora tomar um cafezin...

Antes que eu vire abóbora...

Já passa da meia-noite. A cria dorme e o companheiro assiste vidrado um documentário sobre o escritor americano Charles Bukowski. O chalezin à luz da luminária também descansa depois de um agitado dia de trabalho no home-office - revisão dos textos que vão integrar a obra literária sobre as parteiras tradicionais caiçaras e redação do relatório do Projeto Xilogravura e Protagonismo Juvenil (conheça aqui o blog Xilogravura em Cananéia). E, no meio disso tudo espiadas nos blogs para as leituras diárias (vide Cabeceira!), e quanto projeto lindo, dicas, inspirações! E, tudo o que eu queria era costurar, rs!

Nesta segunda não tivemos aula de Corte&Costura, devido ao feriado municipal - ilha em festa! Mas, a máquina trabalhou bastante nesta semana anterior, dá só uma olhada!

sachezin de lavanda!

modelagem da camisa p/ Rudá!

saia da Luiza!

saia da Bia!

a própria, toda linda!

era uma vez um pijama!

que se transformou em uma aconchegante calça!

Obs.1: Mordo esse dedo! E, coloca a outra meia, moleque danado!

Obs.2: Helô, prometo que subo as fotos de nosso último almoço em família no chalezin, mas só se vc trazer cupcakes de Sampa p/ mim, q tal?! Hehe.

Treze Avós!

Ontem tive um sábado especial! E, mesmo que de uma forma sucinta, rs, venho compartilhar como foi participar de um dos três dias do Encontro Intergeracional Indígena pela Paz, em Pariqüera-Açu/SP, no sítio Toque Natural e na aldeia Guarani Pindo-Ty.

O evento contou, ainda, com a participação de uma das 13 avós, a Maria Alice, que integra o Conselho Internacional das Treze Avós Nativas.

Este conselho é um fórum mundial formado por avós de várias tradições de diversos pontos do globo - Floresta Amazônica, Círculo Ártico da América do Norte, Florestas do Noroeste Americano, Planícies da América do Norte, Terras Altas da América Central, Colinas Negras do Dakota do Sul, Montanhas de Oaxaca, deserto do Sudoeste Americano, Montanhas do Tibet e a Floresta da África Ocidental), que se reuniu pela primeira vez no Estado de Nova York, no ano de 2004, para formar uma aliança global de preces em benefício da cura do planeta e todos os seus habitantes, especialmente as crianças e as gerações vindouras.

For The Next 7 Generations Trailer from Laughing Willow on Vimeo.

Em outubro, Brasília cediará o encontro deste ano de 2011, cujo tema será a água - saiba mais no site e confira a programação!

Tivemos a oportunidade de bailar ao som dos indígenas Guarani que tocaram e cantaram, rodeados por uma fogueira e um lindo dia ensolarado nessas bandas do Vale do Ribeira!

À noite fomos até a aldeia conversar com o pajé e o cacique que nos contaram sobre a espiritualidade Guarani, os caminhos sagrados, a memória oral de um povo resistente - "Nossa história não é escrita!" - cacique Renato.

E, para completar me reencontrei com uma querida irmã, a Josi - linda parteira! Além de outras pessoas especiais, entre elas Esther, Ana Paula, sua cria coisalinda!, Rô, que atua na discussão da Economia Solidária na região e uma artesã de bonecas Waldorf!

Fogueira, círculo, cânticos, bailado, preces e coração em sintonia com as belezas da Vida!

Os clics:

Mesmo onde não existe energia elétrica, elas costuram!

Comunidade caiçara do Marujá, no Parque Estadual da Ilha do Cardoso (PEIC) - SP






* Fotos de Bianca Lanu, de 04 de agosto de 2011.

E a máquina de costura chegou!

Essa ilha tem mesmo suas peculiariedades...

Esperava minha máquina chegar hoje, talvez em um caminhão, uma van, mas não, lá pelas 16 horas quem aparece, o Marcelo, de bicicleta e c/ a entrega em mãos!

Mereceu um clic! E, um abraço, de tão feliz que fiquei. Viva!

Já a instalei, passei a linha (ufa!) e treinei um bocadinho de costura reta, que de reta só leva o nome... Também dei um up no homeoffice-craftroom, na companhia de amig@s querid@s c/ bolo de maça da Lolô, e ao som da viola do cumpadre, sem dizer da assessoria da Fer, que ajudou no passo-a-passo de encher a bobina e, ainda, segurou a cria que comia alguns carretéis (é, dente vindo é um perigo, rs!). Enfim, uma tarde merecedora de felicidade!

Esse fim de semana promete!

Agulhadas para moças

Inspirada pelo lindo vídeo postado sobre processos artesanais e crochê compartilho uma novidade da capital paulista, bem comum pelos Estados Unidos e tb pela Europa, enviada pela querida jornalista (não, ela não é assistente social!) Vanessa Pipinis, que também abusa das linhas e agulhas c/ seu estojo chiquérrimo!

Experimente digitar a palavra tricô no YouTube. O resultado? Uns 5 mil vídeos. Com exceção de uma piadinha ou outra, a maior parte é de algum passo a passo da arte da vovó. Eis o primeiro engano: em tempos de aula de tricô no YouTube, a prática deixou de fazer parte da bucólica cena da matriarca tecendo um cachecol para o netinho na varanda de casa. Há muitas jovenzinhas inglesas, japonesas, americanas e brasileiras ensinando as agulhadas. E, agora, lugar de tricô é em pequenos clubes, em bairros modernos de cidades como Nova York ou Paris, regado a cafés, bolos e com fios naturais - em sintonia com a sustentabilidade, claro. São os knit cafes, uma verdadeira febre no exterior que há pouco chegou ao Brasil. Na capital paulista, pequenos grupos de tricoteiras - não-profissionais, diga-se - agendam via internet e se encontram regularmente em restaurantes ou lojas para, juntas, passarem horas a tricotar e falar de qualquer coisa que não tricô. Nesta semana, São Paulo ganhou seu primeiro estabelecimento só para abrigar essas moças, um knit cafe chamado Novelaria. Inspirado em espaços parecidos dos Estados Unidos e do Japão, trata-se de um misto de café, armarinho de luxo, escola de tricô e sala de estar da vovó - com direito a cheiro de pão fresquinho, saindo do forno no meio da tarde. As donas, a produtora Lica Isak e a tradutora Priscila Bueno, não sabem dizer se a moda dos knit cafés teve origem no apego das pessoas ao artesanato, em contrapartida ao caos do dia a dia, ou como consequência da volta da moda dos tricôs e bordados. "As pessoas descobriram que precisam de mais qualidade de vida, recorrem a spas, ioga, terapias alternativas. Esse tipo de espaço é mais uma opção para quem quer esfriar a cabeça", diz Lica.

Há um ano, Lica e Priscila abandonaram suas profissões para se dedicar com exclusividade ao projeto da Novelaria - para o qual contaram com a consultoria da gestora de negócios Bia Blandy. O investimento de R$ 250 mil saiu do bolso das sócias e foi distribuído entre o planejamento, a reforma do galpão (que fica no bairro da Vila Madalena) e o investimento em um bom estoque - para abastecer tanto a loja quanto o atacado. A Novelaria é representante da marca de lãs Milana no Brasil. Os 25 tipos de lã da marca argentina, de dezenas de cores, serão vendidos tanto na loja - que terá exclusividade no varejo - quanto a confecções. "Esperamos que mais da metade do nosso faturamento venha do atacado", conta Lica. Os preços das lãs variam de R$ 17 (100 g de uma lã que tem 50% de acrílico) a R$ 74 (um cashmere). Mas como o principal objetivo de um knit cafe é virar ponto de encontro de tricoteiras, a união delas se dará nos cursos. Entre os sofás, há uma mesa grande com espaço reservado para aulas de tricô, crochê e bordado, sempre com hora marcada. Entre uma agulhada e outra, uma fofoca daqui e outra de lá, a aluna e cliente pode tomar uma sopa ou comer um bolo caseiro do cardápio de "alimentos reconfortantes" que foi criado especialmente para o café. "Não tem liquidificador nem fumaça. Só cheiro de bolo recém-saído do forno, para dar uma sensação de conforto", diz Lica. Mas quem não consegue imergir no mundo da vovó por muito tempo pode ficar tranquila: também tem wi-fi aberto por lá.

Fonte: http://www.pressdisplay.com/pressdisplay/viewer.aspx

Me recordei das lindas colchas que minha avó paterna confeccionava, no interior paulista, e das vezes em que ela me ensinou, mas tendo praticado muito pouco por sinal, na infância, hoje nem sei como segurar a agulha! O companheiro já atuou de crocheteiro e chegou a fazer duas bolsas, mas nem as terminou. Tenho também um outro amigo que faz peças maravilhosas, como pochetes, chapéus, boinas, carteiras, cartucheiras, de um bom gosto extremo!

E, acabei encontrando duas postagens bem bacanas, sobre o tema:

- As origens do crochê por Nana Soma

- Agulhas na mão e mãos à obra - A "Guerrilha do Crochê" vai transformar a sua cidade

* Assista aqui um vídeo!

Para finalizar, c/ criticidade e feminismo o post Mulher prendada, do Blogueiras Feministas, por Sara Joker.

Aulas de Corte&Costura

Desde que iniciei há um mês atrás as aulas de Corte&Costura oferecidas pelo Depto. de Assistência Social, da Prefeitura Municipal de Cananéia, que venho c/ esse insight de publicar um (outro) blog, mas não queria necessariamente falar apenas de linhas, agulhas e afins, assim, a proposta de Comadre é tratar, também, do universo craft, além do universo feminino, que tanto me apetece!

De qualquer forma, a formação básica como modelista e costureira me motivou a criar este espaço, e hoje vou contar um bocadinho de como estão nossas aulas c/ a profa. Márcia, que desde os 12 anos já tinha esse caprichoso ofício!

Todas as segundas, às 15 horas, um grupo de oito mulheres, de distintas idades, quebram a cabeça c/ papel manilha, régua c/ esquadro, fita métrica, lápis e borracha em um esforço homérico p/ modelar algumas peças, sendo que já tivemos modelagem de saia, estilo lápis e blusa feminina.

O linguajar é novo, as limitações individuais vão aos poucos sendo superadas, e até em Paulo Freire me vejo recordando durante os exercícios.

Comprimento, altura, cintura, quadril, ombro, busto, do ombro ao ombro, do ombro ao seio, do seio ao seio, ufa...

Ainda não sentamos nas máquinas de costura, e confesso que estou até c/ frio na barriga, já que nunca "operei" uma, mas se propor a novos aprendizados e desafios é uma delícia, não é?!

viés, sonho de consumo!

muitas linhas!

na lousa!

exercitando!

traçando!

a volta p/ o chalezinho!

Rudalino em: O Caipirinha!

Neste fim de semana tivemos o 1o. arraiá junino, de outros que virão!

Como contei no post passado - O 1o. Alinhavo! essa foi a 1a. vez que me arrisquei a customizar uma roupa p/ a cria, que estava lindamente vestida de caipirinha!

Comidas típicas, boa prosa, amig@s por perto e p/ fechar a noite show de Siba e a Fuloresta, em Regitro, c/ direito a pizza+tubaina c/ os cumpadres, em um lugar agradável e familiar, hehe!

gravatinha em feltro, belezura!

a calça de caipira!

coração!

enfim, o soninho!

O 1o alinhavo!

... a gente nunca esquece!

Pois é, hoje alinhavei minha 1a. peça, claro, muito bem inspirada pela festa junina do IpeC e a possibilidade de customizar c/ modéstia uma calça p/ Rudá ir de caipirinha! E essa calça tem história...

Usada em outros carnavais por mim, o jeans era um macaquinho estilo anos 80, nos tempos do n° 38. Qdo Ícaro tinha um ano e meio, mais ou menos, levei numa costureira p/ ver se ela poderia transformar a roupa em uma calça infantil.

Nada se perde...

Depois de oito anos, a mesma calça se transforma!

E, bora p/ o arraiá, minha gente!!!

preparativos!

tira a mão, moleque danado!

a inspiração!

chita, poá e feltro!

pronto!!!

c/ amor!